Recebi o poema que compartilho abaixo do pessoal do Fusca Poços. A autora é Luciana Lins. Apaixonada por música e por Fusca que sou, curti as relações que ela fez com as palavras. Só teria mudado um pouco o final... hehehe... amassar o capô do fusca não, né!?
Música é um fusca.
Um fusca alienígena, porque leva a gente mais longe do que qualquer distância conhecida.
Perfeito para se fugir dessa vida.
É só colocar o volume no máximo e voar para outro lugar.
Música é um fusca porque serve para transportar.
E está em todo canto, mesmo que a gente não perceba.
Tem tanto carrão por aí chamando mais atenção. Mas eles não são música.
Música de verdade não precisa de air bag, direção hidráulica, ar-condicionado.
Não precisa ser do ano, nem ter design inovador.
Basta ter retrovisor, para a gente enxergar atrás.
O limpador de vidro funcionando, para a gente ver o que vem na frente.
E um motor, de preferência barulhento.
O importante é que funcione. Mesmo só pegando no tranco.
Ah, e o amortecedor. Tem que ser gasto. Para sacudir a gente mesmo quando a gente não quer.
Música de verdade não é feita de tecnologia, nem da marca do carro.
É feita das pessoas que têm dentro.
Não é feita para impressionar os outros no trânsito.
É feita para tornar mais leve, divertido, tranquilo, o caminho que a gente segue.
É feita para a gente curtir tanto o caminho, que acaba se perdendo por aí, distraído.
É isso que a música faz: embalando uma viagem com amigos. Um namoro no banco de trás.
Os pensamentos de quem dirige sozinho.
Tornando menos constrangedor o silêncio de quem dá carona a um conhecido.
Hoje em dia reclamam da música. Dizem que ficou chata como o trânsito.
Não existem mais loucos na direção. Quando aparecem, são multados.
Eu sinto falta de loucura nas músicas que vejo nas ruas.
Ir na contramão. Colocar mais pessoas dentro do carro do que o permitido.
Dar carona a estranhos. Beber e dirigir!
Mas poucos arriscam.
Ninguém quer perder dinheiro com multas.
Ninguém quer amassar o carro importado.
Talvez se tivessem um fusca não se preocupassem tanto com isso.
Música é um fusca.
Um fusca alienígena, porque leva a gente mais longe do que qualquer distância conhecida.
Perfeito para se fugir dessa vida.
É só colocar o volume no máximo e voar para outro lugar.
Música é um fusca porque serve para transportar.
E está em todo canto, mesmo que a gente não perceba.
Tem tanto carrão por aí chamando mais atenção. Mas eles não são música.
Música de verdade não precisa de air bag, direção hidráulica, ar-condicionado.
Não precisa ser do ano, nem ter design inovador.
Basta ter retrovisor, para a gente enxergar atrás.
O limpador de vidro funcionando, para a gente ver o que vem na frente.
E um motor, de preferência barulhento.
O importante é que funcione. Mesmo só pegando no tranco.
Ah, e o amortecedor. Tem que ser gasto. Para sacudir a gente mesmo quando a gente não quer.
Música de verdade não é feita de tecnologia, nem da marca do carro.
É feita das pessoas que têm dentro.
Não é feita para impressionar os outros no trânsito.
É feita para tornar mais leve, divertido, tranquilo, o caminho que a gente segue.
É feita para a gente curtir tanto o caminho, que acaba se perdendo por aí, distraído.
É isso que a música faz: embalando uma viagem com amigos. Um namoro no banco de trás.
Os pensamentos de quem dirige sozinho.
Tornando menos constrangedor o silêncio de quem dá carona a um conhecido.
Hoje em dia reclamam da música. Dizem que ficou chata como o trânsito.
Não existem mais loucos na direção. Quando aparecem, são multados.
Eu sinto falta de loucura nas músicas que vejo nas ruas.
Ir na contramão. Colocar mais pessoas dentro do carro do que o permitido.
Dar carona a estranhos. Beber e dirigir!
Mas poucos arriscam.
Ninguém quer perder dinheiro com multas.
Ninguém quer amassar o carro importado.
Talvez se tivessem um fusca não se preocupassem tanto com isso.