Hoje tive mais um dia engraçado – e constrangedor – com meu querido besouro. Todas as (milhares de) vezes que fiquei sem gasolina, eu estava sozinha. Desta vez, eu, super prestativa em dar carona, estava com duas amigas: a Carine, que é parceira de longa data, e a Juliana, que conheço há tempo, mas convivo a pouco, dois sábados, melhor dizendo.
Chovia... Nós voltávamos de Caxias do Sul, junto com a Gane, em uma carona (da Vânia) que iria só até o meu “sagrado” bairro. Daí, eu disse:
- Eu tenho que ir pro Centro, eu levo vocês.
Então, paramos na minha casa, peguei o fusca e fomos.
Chovia muito mais.... Chegando ao trevo, próximo à entrada para o bairro Monte Belo, eu vi que o marcador da gasolina – que nunca se mexe, mas está sempre no máximo – estava zerado. Apontando pra ele, falei:
- Não dêem bola tá, ele não marca direito – e, na mesma hora, o Herbie, digo, meu fusca fuuu... Foi morrendo e eu larguei no acostamento morrendo de vergonha – Gurias, tô sem gasolina!
Claro, nós rimos bastante – ainda bem – mas eu fiquei com a cara mais amarela do mundo. Liguei logo pra minha mãe (com o celular da Carine, pois o meu Sony Ericsson tá sempre sem linha) socorrer – sempre minha mãe, querida. Ela passou pela gente e foi até o Posto.
(Vale fazer um parênteses pra contar que, depois daquela batida, eu pedi pro chapeador arrumar também a lateral do fusca, que estava “machucada”, pois o tanque sempre vazava. Desde esse dia, eu parei de manter o tanque cheio, pra evitar que a gasolina fosse por cima. Ao invés de trocar a tampa, né?)
Chovia mais ainda... Enquanto esperávamos, eu, muito constrangida, contava as minhas milhares de histórias com o fusca tentando fazer com que o tempo passasse mais rápido... De repente, uma camionete azul, com carroceria, encosta na frente do fusca e dá ré com toda a vontade do mundo. As gurias:
- Vai bater! Vai bater! Vai bater!
Eu desesperada, comecei a dar sinal de luz, e a camionete parou, muito, mas muito perto do pára-choque do fusca. Ufa!
Por causa da chuva excessiva, os vidros estavam embaçados... Um cara bem estranho desce da camionete e vem até o fusca, debaixo da chuvarada. Eu abro o vidro:
- Pensei que era o Tide! – apelido do meu pai, Alcides – Precisa de ajuda?
- Não, não, minha mãe já foi buscar a gasolina!
Logo, minha mãe chegou, com o frentista junto – pra me matar ainda mais de vergonha – eles encheram o tanque e fomos até o Centro de fusca! Eu, a Carine, a Juliana e o frentista...
Um comentário:
ahahaha Eu nao sabia ainda dessa historia!!! =P Podiam ter ligado pra nos tambem! (nessa hora estavamos 'arrecadando' a Taises e o babyfofo com +5 sacolas embaixo de chuva! =P ihihihi Curti certo! (essas aventuras no fim sao boas)ehehe ;) Beijos!!
Postar um comentário